A primeira sessão ordinária deste ano da Câmara Municipal de Arapongas aconteceu nesta segunda-feira e, como era de se esperar, alguns assuntos polêmicos foram abordados. Entre eles, o racionamento de água promovido pela Sanepar a partir desta semana e o fechamento das escolas rurais João XXIII (Novo Mundo) e Rocha Pombo (Orle). Em relação às escolas, a maioria dos vereadores fez questão de lamentar a decisão do executivo municipal que, mesmo tendo recebido do Ministério Público local recomendação administrativa para manter as escolas em funcionamento, frustrou a expectativa dos pais que agora enfrentam dificuldades para manter seus filhos nas escolas.

O vereador Adauto Fornazieri criticou a atitude e disse que ainda espera um posicionamento do MP para que “a justiça seja feita e não se permita manter os dois estabelecimentos fechados”. Já a presidente do legislativo, vereadora Margareth Pimpão Giocondo, foi além e disse que com a decisão tanto as crianças como seus pais foram penalizados. “A recomendação administrativa do MP dá um verdadeiro show em detalhes e dispositivos legais contra o fechamento das escolas. Trata-se de um documento que a secretária de educação deveria ler todas as noites e pensar naquilo que fez com as duas comunidades atingidas”, disse ela. “A atual administração está se descuidando das pessoas com  atitudes tomadas arbitrariamente”, acrescentou.

No que diz respeito ao racionamento de água, quase todos os vereadores se posicionaram indignados. Lembraram a convocação feita pela Câmara ao gerente regional da Sanepar para que pudesse esclarecer a situação. Vários questionamentos foram feitos na época e, de acordo com os vereadores, as explicações não convenceram, e a situação não só perdurou como se agravou agora com o racionamento previsto para até o final do mês de março. O descontentamento é tão grande que a situação está motivando um protesto de moradores no próximo sábado, dia 22, às 16 horas, em frente à sede da Sanepar em Arapongas.

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